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UMA HISTÓRIA DE ADOÇÃO SURPRESA NO ESPIRAL DA ESPERA

  • Foto do escritor: peixotonelson
    peixotonelson
  • 29 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

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Nada se pode contar sem emoção, sobretudo quando a gratuidade brota dos lábios. Nem dá para dizer em palavras o encontro de uma mãe com um filho que há tanto tempo procurava. Algo indescritível. Abraçar e beijar a mãe que o coração de criança ansiava, depois de perder de vista aquela que ficara nos descaminhos da pobreza.


Comparável ao anúncio de um anjo, veio trazer o filho aos braços estendidos do coração. Tornara-se, no caso que conto aqui, um milagre de Deus Mãe e Pai vindo nos surpreender. A mãe encontra, num dia de sol o filho que pretende adotar. Presenças maternas que se somavam, depois de uma longa procura. Uma trazendo de longe o pai para ser trindade familiar. A outra, completando um sonho da missão organizacional, encarnada num grupo vital, liderado por uma mãe social das Aldeias Infantis SOS BRASIL O filho amado desde sempre, na indescritível ternura da espera, quase eterna que se concretiza no tempo que só o AMOR permite!

Muita coisa sabemos daquelas crianças e jovens, estacionados na vida, que o tempo conspirou, a burocracia dificultou e a letargia adiou, numa complexa trama jurídica e injusta, outra vez para as crianças que estavam sendo consideradas inadotáveis.


A irrupção do amor abre o caminho do processo do coração e das leis, que vão gerando a gravidez social, até que aconteça o parto real de adoção, digamos tardia e fora dos padrões de idades requeridas pelas famílias, comumente habilitadas para adotar e eleger um filho ou filha.


Essa adoção aconteceu numa relação geográfica em harmoniosa, entre distâncias num grande tempo de espera, contrastando com o coração deixado, em Manaus, nos anos de juventude. Agora, para constituir uma família, tal como regista a história das adoções acontecidas a partir do Serviço de Acolhimento das Aldeias Infantis SOS Brasil


Uma outra adoção, prestes a acontecer, em domingo sombreado de dúvidas, tanto para o poente quanto para o nascente. O poente para nós é despedida, o nascente é acolhida! Mas não sei se a criança renascerá em um novo tempo de paz e de justiça!

As amizades possibilizaram a gravidez social e com pré-natal em videoconferência, operado com a dedicação de assistentes sociais e o apoio da Vara de Infância. Longas conversas, superação de burocracias, dúvidas, contestações e procedimentos rígidos para eliminar riscos. Além de tudo, o desafio das distâncias que as tecnologias das mídias atenuaram.


Adoções que celebram o domínio da fé que se fez gesto e presença na vida de uma criança, de uma família e entre países. Adoções que, se antes era incompletude do amor em família, não mais declinaria ao pôr do sol. Um canarinho trouxe no bico a ESPERANÇA, antes que chegasse um novo dilúvio, como no tempo de Noé!

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A Missão Organizacional, que me orgulhou por 25 anos de Serviço de Acolhimento das Aldeias Infantis SOS, em Manaus e em Brasília, impulsionou-me a sonhar de novo que "NENHUMA CRIANÇA CRESCERÁ FORA DA FAMÍLIA, E NENHUM IDOSO SERÁ ABANDONADO POR CAUSA DA MISÉRIA.





 
 
 

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