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ESTRELA DE NATAL, A CRUZ, A COVA VAZIA, CERTEZA DE RESSURREIÇÃO

  • Foto do escritor: peixotonelson
    peixotonelson
  • há 4 minutos
  • 3 min de leitura
@francysadaosj
@francysadaosj

Tempo de espera do Natal, se chama ADVENTO, que tem a ESTRELA como sinal da chegada de Jesus. Por que a Cruz apaga o brilho da Estrela? Perguntou-me um idoso que está vivendo e contando os seus dias de espera para viver em compannhia de Jesus.


Meu velho amigo sabe que esta vida finda, depois de tantos anos, pois ja está com seus 81 anos. Apesar dos defeitos da condição humana, sabe que será sepultado como Jesus, depois de passar pelo vale da morte. Ele sabe que vai morrer como semente para brotar viçoso, vivendo de novo de forma diferente. "(João 12,34 = "... se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, ele fica só; mas se morrer, produz muito fruto".)


O primeiro Natal aconteceu em noite fria, luminosa e aquecida pela presença de pastores sonolentas e de ovelhas alimentadas pelas poucas gramíneas dos pastos. Os arbustos brotavam de troncos secos, que o Evangelista Lucas escreveu, anos mais tarde, quando recorreu ao profeta Isaías, "que um rebento novo nascera", na aridez da velha religião judaica, contaminada de poder político romano.


As sementes do Reino de Deus brotariam no chão de Nazaré, entre os arbustos secos. A natureza e todos os universos foram despertados pelo clarão das estrelas, dos cometas e das flores.



Mas como pode acontecer, na plenitude dos tempos, que do ramo seco nasceria um broto novo? Como explicar o sepulcro vazio de Jesus que fora trucidado e sepultado, mas ressuscitando ao terceiro dia? Daquele dia e diante não era mais possível esquecer a memória viva de Jesus!


Numa manhã que antecede o Natal, meus amigos idosos estavam ali comigo, extasiados como quem ouve a melodia dos anjos. Um tipo de roda de conversa, ao sol manso da manhã, ouvi algumas respostas das duas perguntas acima, que pareciam uma apenas. Notei que, além do silêncio e dos olhos fechados de alguns, estavam quase todos perplexos diante do Mistério de Deus que se fazia humano como cada um se nós. O meu velho amigo, de 81 anos, sorriu e aventurou-se, dizendo assim:


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"Eu já sonhei com a morte, e estava em cima de um longo telhado, com relâmpagos incendiando árvores, cujo fogo alto formava um cruz. E comecei a sentir medo e a tremer de frio, apesar do calor. De repente, senti uma mão suave pousar sobre minha cabeça e saindo de dentro dela muitas borboletas, que pousaram sobre uma sepultura à beira do rio em que eu nasci e onde meus pais foram enterrados".


Todos os presentes, ao ouvir este sonho do velho amigo, arregalaram os olhos como quem perguntava o que significaria tudo aquilo. Eu não me aventurei a especular e nem a dizer nada. Deixei que os presentes falassem o que estavam sentindo, mais do que estavam pensando.


"A vida inteira de Jesus passa diante de mim, do nascimento, da morte e da confiança que reside em mim. Nessa hora sinto que esse caminho será o meu também, pois meu mestre Jesus foi, primeiramente, na minha frente", disse o primeiro.


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O segundo amigo falou algo semelhante que me pareceu ser devoto de São Francisco: "Terra, Água, Fogo e Ar são meus irmãos de caminhada na vida". Aí eu completei, dizendo sem exitar: "a semente no chão nasce, se chover, o fogo queima a madeira da cruz e a alma voa como um sopro de Ar, o Espírito de Deus que trouxe a Criação do Mundo e nos trouxe Jesus que nasceu do SIM de Maria de Nazaré, nos levara."


O terceiro amigo, apelidado de Manga Rosa, que me pareceu ser de um terreiro de matriz africana, disse assim:"Deus é o Maioral e Jesus é quem nos liga a Ele, no nascimento, na morte e na vida do além do mundo, onde habitam as divindades que nos chamarão a ficar com elas, perto de Deus". Admirado com esta síntese de fé e de prática amorosa, calei e o abracei, pensando nos santos e anjos na Noite de Natal.


Resta-me, agora, agradecer a roda de conversa que começou à espera do Natal, que, em todas as Casas de Idosos residentes, fora antecipada com muitas celebrações. Confiram nos Instagram seguintes e se tornem amigos, para viver a fé com obras e para se juntar, do nascer ao morrer, sempre socorridos neste vale de lágrimas para sorrir, eternamente com Deus, Pai de todos:



Manaus, 20 de Dezembro de 2025 - Nelson Peixoto, no Natal de Jesus,

 
 
 

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