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O MUNDO DAS ÁGUAS COMO DIREITO À VIDA E À FARTURA

  • Foto do escritor: peixotonelson
    peixotonelson
  • 18 de nov. de 2023
  • 3 min de leitura

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Além da calamidade da baixa atual dos rios e dos lagos, que trouxeram mil dificuldades e sofrimentos, com fumaceiras e queimadas, não perdemos a perspectiva negativa da escassez de peixes para o próximo ano de 2024. Diante desse quadro negativo, estarei aqui professando o direito de ter as águas, mais uma vez, como uma benção copiosa.

Por mais assustador que seja para quem crê nos mistérios da floresta e dos rios, por mais que seja cíclica a vida das águas, com temporadas de seca e enchentes, com exorbitâncias avolumadas, de uma e de outra, devido a tantos fatores, como o “El Niño”, parecia ser dos mistérios da floresta que nós mais tínhamos medos. Entretanto, estavam nas águas os olhares encantadores das serpentes e das cobras grandes.


Hoje, o medo que nos aterroriza é a possibilidade de a Amazônia se transformar em deserto e os rios em esgoto das cidades. Haja esperança! Tenho um amigo apaixonado pelos rios e lagos por onde viveu, como missionário, que chamava a Amazônia de "o mundo maravilhoso das águas". Soava mais poético dizer assim, e até mais fácil atribuir aos rios caudalosos o lema da Congregação do Santíssimo Redentor, fundado por Santo Afonso Maria de Liguori.

Nesse último dia 1⁰ de novembro, dia de todos os santos, proclamamos que "em Jesus é Copiosa a Redenção". (APUD EUM COPIOSA REDEMPTIO). Abundância exagerada de amor pela Humanidade. Manancial de Águas que tudo alcança, lava, abastece, cura, fecunda e germina o mundo sonhado e trabalhado, como continuação da obra de Deus que devemos preservar até, egoisticamente, como autodefesa.

O Inferno Verde contrasta com o Mundo das Águas. Melhor assim, ver o manancial das corredeiras nas enchentes chegando bem longe na floresta baixa das várzeas, convidando os pássaros para cantar e os peixes para procriar e matar a fome e a sede do povo, garantir o transporte das mercadorias e o escoamento da produção.

Peixe ou "ICTUS", em grego, são as iniciais da profissão FÉ e da ESPERANÇA: “JESUS CRISTO, FILHO DE DEUS SALVADOR/REDENTOR”, que é levado pelos amantes da vida e dos direitos humanos. Estes que navegam pelos rios e lagos para ajudar as famílias maltratadas pelas distâncias. A falta de água de uma estação e a abundância das enchentes de outra é um símbolo vivo e salutar de águas curativas e refrescantes, onde mergulhados na fé no Deus vivo, matamos a sede e a fome de justiça, povoando as margens dos rios com pequenas comunidades e cidades ribeirinhas.



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Se, em algum dia, a floresta chamou mais atenção, a ponto de considerá-la de inferno, devido ao calor, hoje as águas equilibram e evocam a humanização da vida, bem mais em sintonia com os salmistas das poesias bíblicas.

A vida ribeirinha, com essa imagem das águas é carregada de sentido porque a estiagem severa vai passar e as chuvas trarão novas águas, nos dispondo para um compromisso social de salvar a Amazônia. Renasce a esperança, depois da seca dos rios deste ano de 2023. Vem-nos à mente a profecia de Ezequiel, 47,12.


Ao longo da torrente, em cada uma de suas margens, crescerão árvores frutíferas de toda espécie, e sua folhagem não murchará, e não cessarão jamais de dar frutos: todos os meses frutos novos, porque essas águas vêm do santuário. Seus frutos serão comestíveis e suas folhas servirão de remédio".


Obs. As fotos são de autoria de Gisele Braga Alfaia - @giselealfaia

 
 
 

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