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FLORES DE ESPERANÇA NO JARDIM DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL.

  • Foto do escritor: peixotonelson
    peixotonelson
  • 28 de fev.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 2 de mar.

Captação internet
Captação internet

"O jardim é o mundo no qual vivemos ainda feridos, excluídos dos canteiros, arrancados como capim inútil", disse-me um velho filósofo. Terra remexida, incendiada, machucada e cheia de pragas que nos dão a impressão de crescerem em maior volume para abafar a vida que floresce. O caminho do paraíso parece ter sumido para muitos da Humanidade, quando imaginamos que, em 2050, 40% serão idosos.


Por que Jesus afirma que os espinheiros e trigais estão a crescer juntos? (Cfr. Mateus, 13, 29-30)

Pensando bem, no jardim da vida, há brigas e tensões que levam a mais ferimentos, fatos que abafam a liberdade e encurvam os pendões do trigo. Pouco pão na mesa, os estiletes dos espinhos apontam para ferir mais ainda, nos fazendo perplexos e nos tentando a crer no fracasso que aparece na linguagem de muitos: "o mundo está perdido...está ficando velho e sem juizo... daqui para pior...uma trama de fracasso e de conspiração paira sobre o mundo... Deus abandonou o jardim e abafou a força das sementes do Reino".

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Nesse contexto conflituoso, de um mundo ferido e tão conturbado, nossos olhos ficam vedados para ver o crescimento lento das Flores da Esperança brotando entre os espinhos, às vezes, identificados em mil minijardins que, como retalhos, vão se deslocando para formar o novo continente florido deste mundo.

Há uma Floração de Esperança que chamo à atenção e cresce em miniaturas. Estes não estão isentos de pragas daninhas, tais como a falta de universalização dos direitos, da igualdade fundamental ou do palavreado das leis que se contradizem e servem tanto às defesas, quanto às acusações, e que nascem do ódio e preconceitos, em contradição.


Nesse contexto, carece-se de humanização, que acontece e se salva através do amor e do serviço pela felicidade de todos.


QUEREM SABER DE UMA SEMENTEIRA QUE É DE GRADUAL FLORESCÊNCIA ENTRE NÓS?


VEREMOS:

O CUIDADO COM OS IDOSOS:


O respeito às leis que preparam para o envelhecimento saudável está conduzindo-nos como sociedade com a dignidade do mundo, que envelhece apesar da indústria farmacêutica que nem sempre almeja a cura, e, sim, o lucro, porque descobre que idosos aposentados com abastda renda oferecem a paga para serem cuidados fora da familia, em casas de repouso de luxo. Nada condenável em ter as condições favoraveis para viver mais e buscar as melhores tecnologias sociais para que idosos desfrutem de bons profissionais, médicos, fisoterapeutas, gerontólogos, psicológos e historiadores.


Em Mananus, por exemplo, vemos um avanço na atenção, promoção dos direitos e proteção dos idosos. Há muita boa vontade na gestão das instituições governamentais e não governamentais públicas, mas ainda são parcos os recursos para dar um atendimento de qualidade entre elas, faltando igualdade orçamentária para um atendimento de qualidade para todos e todas.

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Sabendo que a grande iniquidade social ainda é o empobrecimento que leva à miséria das famílias, gerada pela desigualdade social que vem no rastro da concentração de renda, fica muito dificil ter um atendimento melhorado entre as organizações, inclusive aquelas protagonizadas pela sociedade civil de atenção aos idosos que vivem em permanente captação de recursos, fazendo o melhor que podem para prestar seus serviços, profissionalmente humanitários.



Louvável se vê e não se nega a pujança dos Centros de Convivência de Idosos com seus projetos de arte e de atendimentos-dia voltados para os idosos que estão nas famílias na capilaridade dos bairros pobres. Na verdade, são infinitas as demandas, e certamente pouco atingem os mais necessitados.


Aqui, desconfiamos que uma vida universalizada para todos os idosos está mais dificil de florescer, violando-se, assim, o destino de todos viverem o paraíso na velhice. Exige-se o cumprimento das leis capazes de remediar o que estava perdido e fornecer alternativas para a vida acontecer exuberante e diversa.

Nesse minijardim que floresce do direito do bem-viver dos idosos brota ainda flores frágeis diante do barulho dos espinhos que querem abafá-las e arrastar para o irremediável fracasso, que chamamos de miséria, que cresce em contradição das riquezas que se acumulam na mão cada vez menor de poucos donos. Decepcionante é quando a religião, e não o Evangelho, entram nesta história para não revolucionar o sistema predatório e acumulador do capital.

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Diante das flores tenras, permaneçamos fiéis ao critério decisivo e audacioso do Anúncio de Jesus: TER PODER É GARANTIR A HUMANIZACÃO JARDINADA DA VIDA DE TODOS, NESTA E NAS PRÓXIMAS GERAÇÕES DE IDOSOS!

Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil diz: "Nós temos, no Brasil, 28 milhões de pessoas idosas pobres", em extrema situação de abandono, inclusive sem moradia.

"Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos (Mt 11, 25). Carreguemos nos cabelos as Flores da Esperança e multipliquemos o cuidado do jardim a partir do coração, de onde nascem as utopias e desdobram-se os instrumentos de paz por nossas mãos. .






 
 
 

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