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AS ÁGUAS DE MARÇO NA QUARENTENA DA VIDA.

  • Foto do escritor: peixotonelson
    peixotonelson
  • 19 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

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O inverno de chuvas, desde janeiro de 2022, foi abundantemente forte no despejo das águas das nuvens, no ciclo vital da natureza climática da Amazônia. Completaria se lavasse o vírus que, de tão cruel, fez as chuvas saírem dos olhos e ferir os corações de saudades! Há Ressurreição, depois dessas precipitações que escancararam os céus para se converterem em águas lacrimais e batismais!

Afogamentos e inundações, quebra de barrancos nos rios, em uma região, desmoronamento de serras, mais adiante, arrastando casa e enterrando as vítimas debaixo de toneladas de lamas e pedras. É muito triste conferir essas tragédias e perceber que os transtornos climáticos se aceleram cada vez mais e se aproximam da gente.

Explicar essas forças torna-se tarefa difícil de revelar fora do mundo da ciência. Mais fácil de entender como demandas de amor fraterno não atendido. A religião não explica, mas mostra que, se o cuidado respeitoso com a natureza não existir, ficaremos sempre jogados na turbulência das práticas predatórias do sistema que tem dificuldade de priorizar a vida, curar as doenças e anunciar um mundo novo, após o dilúvio arrasador.


Da Redenção em Jesus Cristo nada escapa. O alcance da cruz vencedora revela-se penetrante em toda a realidade onde abundou o pecado, sobretudo nas estruturas nas quais já não podemos identificar a responsabilidade individual ou a culpa imediata. Situações o pecado das origens, voltando e nos envolvendo nas ondas acumulativas da soma de equívocos com os quais afundamos nossa humanidade.


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Quando João Batista aponta Jesus e diz que ele "tira o pecado do mundo", está falando, exatamente, como aquele que, com o anúncio do Reino, seria capaz de nos introduzir na nova experiência do amor solidário do viver em comunidade na nossa Casa Comum. Agora, chegamos a falar no Estado de Graça, tornando cada gesto bom, uma ponta integrada na Redenção trazida por Jesus e aceita pelos seus seguidores.

A Páscoa, ao ser celebrada nos tempos mais distantes do seguimento de Jesus, acontecia em pequenas comunidades e era o momento magno das águas copiosas do Batismo, do afogamento das desgraças do mundo que as estruturas de opressão tinham atingido. Emergia uma nova criatura, decidida a aceitar a proposta de Jesus para inserir-se como seguidor, em oposição ao império romano e ao poderio religioso que escondia o rosto de Deus.

Para os primeiros cristãos, a quarentena antes da Páscoa anual, tinha sido a temporada de descoberta de Jesus e de deixar as malvadezes que o dilúvio apagara. Com a Ressurreição, o bem triunfará como vitória definitiva. Todo o bem que praticarmos, gastando a vida pelos irmãos, será o começo de um novo Céu e uma nova Terra. (NP)

 
 
 

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