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AMIZADE SEM FIM A SERVIÇO DAS ESTAÇÕES DA VIDA.

  • Foto do escritor: peixotonelson
    peixotonelson
  • 17 de jul. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 18 de jul. de 2021


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Foi na presença de Jesus, dentro da Igreja de Nossa Senhora das Mercês, que encontrei uma tia querida, cujas letras de como é chamada, escrevo este testemunho: D.O.C.A. Através dela, muitos idosos que encontrei, reúno experiências que refletem seus envelhecimentos da primavera ao outono da vida.

D. DEDICAÇÃO à vida, que florescente na juventude, conservou o vigor da fé enquanto as forças físicas iam sumindo pelo caminho tal como vela de altar, que, no calor do próprio clarão vai se entregando até a última chama. Espelham luz e sorriso, alegrias e tristezas da condição humana.


Aqueles que ficam nas famílias, próximos ao afeto natural, são a maioria dos Idosos. A eles acontecem a troca de experiências e a valorização do tempo das energias nas estações da primavera e do verão. E quando a pobreza extremada os atingiu durante às primeiras estações? Aqueles que não ficaram com suas famílias, chegam ao desconhecido lugar para sentir saudades e poder viver em uma possível comunidade que os protege e cuida. Assim é que estou conhecendo a Fundação Dr. Thomas, em Manaus. Lá, chegam sem ilusões e sem disfarces acerca da ocupação dos poucos familiares que restaram do verão adulto e profissional de suas vidas. Doação e Carinho que não podem faltar, nem o aqui do presente distante, nem o ali do passado de brilho cristalino nos olhos .

O. OPORTUNIDADE para amar sem medidas ou para deixar o amor para mais tarde, e que nunca chega. Apegos à família, por segundos vantajosos de dias , não valem. Assim, seria só proveito e uso até o descarte. Vinculação que enraíza para formar o chão da árvore que crescerá forte na terra firme ou no vaso pendurado. Durante tempestades, não cai no chão. E se despedaçar-se, será colado com o ouro de uma nova jura. A família, do jeito que for, precisa do elo intergeracional. Salva-se a sabedoria dos anos e se tem a chance de novas tentativas e partilhas. O tempo avançou e na velhice, vem o dom das novas oportunidades para se congregarem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), no outono prateado. Ou, ocasião oportuna para familiares se arrependerem de ter "expulsado" de casa seu idoso. C. CORAGEM para ver a idade ou a verdade da vida breve. "De manhã, nasce viçosa, e à tarde, fenece e fica seca". Como na primavera, a flor desabrocha sonhos em demasia e impetuosidade. Agir com o coração é ter coragem. Buscar o equilíbrio é estar entre a luz e a sombra, entre o filho que chora e a vontade de fugir de casa. É preciso coragem para ficar em família e jamais desertar. Homens que jogam o peso da família nas mãos das mulheres. E essas que se abandonam para cuidar dos rebentos, esquecem de si, para apressar o seu outono. A. ATENÇÃO de sentir-me ao lado dela, que representa os amigos idosos do DR. THOMAS, por onde ando ávido em busca de comunicar-me para ouvir histórias. Lá, passantes estranham ao me verem perambulando nas encostas. Subida em escalada íngreme que permite, ainda , um acesso limitado. Um dia, não tão longe, poderei estar à cabeceira de quantos quiser. As cores viçosas, bem antes de encontrar e conhecê-los vão se esmaecendo. Estarão comigo sempre em suas histórias de vida nas dobras do Coração Humano e Divino de Jesus.

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ESPERANÇAS Mas, eu vejo filhos caminhando de mãos dadas com seus pais, segurando nos braços e nas mãos em gritante sinal de carinho. Vejo Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), organizando momentos e projetos que aproximem idosos de crianças, festejando o Dia dos avós. Vejo os colaboradores do FDT (Fundação Dr. Thomas) abrindo-se para a formação continuada de bom trato dos idosos internados. Vejo o Conselho Municipal dos Idosos e de Pessoas com Deficiência reencontrando seu papel de guardião dos Direitos dos Idosos. Vejo a Promotoria dos Idosos e a Delegacia, articulando-se e aproximando-se empaticamente da situação limitante da Terceira idade.

Vejo o protagonismo de idosos agradecidos que se ocupam e confeccionam roupas para crianças nativas do Alto Rio Negro. Esta é a Tia Doca, que com outros idosos, inspiraram esse texto. (NP)

 
 
 

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