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A ESPERA FRUSTRADA DE UM TEMPO COM ELES - IDOSOS.

  • Foto do escritor: peixotonelson
    peixotonelson
  • 4 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

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Com muita espera, limitado pela pandemia, tenho sonhado com minha presença no meio de idosos.

Dessa vez, vai, com incidência programada e autorizada, acontecer o que intenciono fazer. Foi o que prometi como prosseguimento de minha missão de vida, a partir da fé, que me revela o rosto de Jesus que encontrarei nos idosos.


A meta concreta é simples, mas acrescida de objetivos humanamente tangíveis.

Em oração , no dia de Nossa Senhora Auxiliadora, escrevi:

Dia 25 de Maio de 2022 - Quarta-feira. Mãe Auxiliadora dos Idosos, hoje vou conversar com os responsáveis do lugar que quero ser testemunha de Cuidado, Proteção e Participação, em nome da sociedade civil. Guia-me em minhas palavras para expor meus objetivos gerais como META MATERIAL PRODUTIVA para a alegria dos protagonistas.

:

1. Contatar em aproximação de amizade para escutar a vida dos idosos que se permitirem a contar passagens de sua vida, antes de serem abrigados;

2. Dar o feedback, através de um registro de forma esperançosa, bem alegre e humorada, tanto quanto possível, sobre o que foi contado;

3. Produzir o texto final , dentro de um aceite concordante do protagonista.


Como objetivos espirituais, rezei:

1. Oportunizar aproximação fraterna e amizade, presença desinteressada e explícita do BEM aos IDOSOS;

2. Fortalecer a fé, a partir das expressões verbais que usarem, dentro da experiência confessional ou existencial que tiveram ao longo da vida;

3. Fazer empatia com seus limites, nessa fase da vida e despertar para a confiança da vida após a morte.


Os idosos fizeram história, por isso vale o que se professa:

"Os idosos são a memória cultural do nosso povo - a memória de nossa luta pela democracia, em seu sentido mais radical de liberdade, igualdade e justiça. Já fizeram muito durante suas vidas, tendo muito a contribuir" (Meire Rose Macedo). Daí, empreender esforços de registro de flashes de suas histórias de vida, seria de grande valia. Simples assim, mas possível.


Aconteceu minha conversa para expor esse plano. Houve resistência? Acho que não, até porque é muito claro o Estatuto do Idoso em sintonia com o artigo 230 da Constituição Federal:

"A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida”.

Além do mais, em caso de ILPI (Instituição de Longa Permanência para Idosos), a comunidade tem o dever cidadão de interagir com os residentes, contribuindo para que não se sintam isolados da convivência comunitária.


Pelo que pautamos acima, e considerando a obrigação da sociedade civil em participar, de formas diversas e complementares, acreditamos que poderei, ainda um dia, levar em frente os objetivos propostos de interação com os idosos.


Resultado

Em tempo: a proposta explicitada não foi referendada. Logo mais procurarei entender.

Fica a tristeza dos idosos que conheci e me vinculei.

Fica comigo o registro da versão das histórias de vida daqueles que já morreram. Estou ciente de que se sentiram mais felizes, valorizados e amados.


Dedico a eles, esse poema:

"As nuvens emolduraram teu rosto

Leveza divina do tempo

Fugitivos dias...passando

Ficou próximo do infinito

o registro da tua vida,

meu velhinho e

minha velhinha.

(NP)

 
 
 

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