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A CIDADE DO MEU CORAÇÃO MISSIONÁRIO. Parte 1.

  • Foto do escritor: peixotonelson
    peixotonelson
  • 1 de jul. de 2023
  • 3 min de leitura

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Sei bem que este título é curioso. Manacapuru é uma cidade dançante, pertinho de nós. Por lá, também se celebram os 80 anos da presença redentorista na Amazônia. Para começar neste mês de julho de 2023, a data final mais importante dos eventos comemorativos serão no dia 22, no Santuárioa de Nossa Senhora Aparecida,. em Manaus.


Este ano foi todo cheio de celebrações da presença missionária da Missão Redentorista na Amazônia. Para celebrar esta data festiva, vai minha recordação, quando do 32º Aniversário da Missão, que foi o ano em que conheci a cidade, considerada a minha primeira paixão missionária, eu como congregado redentorista. Relato, portanto, esta história, em duas partes. Aqui, vai a primeira.

Foi, na verdade, minha primeira flor pastoral. Em 1975, cheguei à cidade para uma temporada, após meus estudos acadêmicos, em preparação para ordenação presbiteral para ser missionário de Santo Afonso.


Era o ano da minha profissão perpétua como redentorista. Antes, porém, já tinha passado, em Manacapuru, Am, algum tempinho, em ligeiros estágios pastorais. O tempo que passara corria, mas sem que eu deixasse o coração e enfiasse os pés marcando o caminho da minha historia de vida. Desta vez, em 1975, cheguei para ficar em comunidade fraterna e viver com alguns confrades uma temporada de missão experimental e fazer uma prova de amor e de entrega ao povo.

Minhas dúvidas existenciais eram pesadas, meus medos fortes, apesar de uma confiança em Deus que não me deixava desistir. Meu mergulho profundo no trabalho da paróquia podia ser uma fuga dos conflitos interiores, mas era um teste para mim, também saber que estar junto ao povo seria minha superação e vocação comprovada.


O que fazer, por onde começar e com quem partilhar os sonhos de ação missionária? Falava-se mais de pastoral do que de missão, de comunidade e de anúncio do Reino. Lia muito sobre as experiências iniciantes das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e dos Encontros Intereclesiais, uma experiência promissora, o que me empolgava para germinar na cidade, através da aplicação de Círculos Bíblicos, de inspiração do Frei Carlos Mesters. Igualmente, me interessava e me cativava a Pastoral da Juventude.


Sobre essas duas linhas missionárias tenho na memória lembranças e afetos, sobre as quais vou me lembrando e escrevendo.


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1. A Missão com a Juventude - Grupos de jovens estudantes:


Era lindo estar com os jovens, encontrá-los, falar de Jesus e sentir a amizade em torno de projetos e ideais cristãos! Sentir-nos amados e admirar a doçura das moças e as brincadeiras dos rapazes.

Fazer projetos e ir além de reuniões e missas. Sentarmos sentar nas calçadas em tempos de arraial. Encontrarmonnos pelas ruas e conhecer seus pais e ganhando confiança por amar de jeito simples como Jesus.


Um ponto alto foi quando fizemos o TLC (Treinamento de Liderança Cristã), na Bela Vista, longe de nossas famílias e do barulho da cidade. Um tipo de retiro, apostando ficar perto de Deus e uns dos outros, conhecer a amabilidade de cada um em torno da beleza da vida cristã. Era tão encantador que jamais esquecemos tal experiência, embora os conteúdos tenham escapado, com os anos que se passaram. Temos certeza que nada foi em vão, com a graça de Deus repercutindo na vida de todos para sempre.


O que acontecera naquele ano durou na saudade e foi retornando na memória em momentos de desafio. Assim aconteceu com tantos jovens, que agora são adultos, beirando um envelhecimento saudável. Acredito que todos tiveram um raio da experiência pactuada na fé e na amizade juvenil com Jesus, refletida em seus projetos de vida, serviços juntos aos pobres e de amizades eternas. Havia jovens que eu só conversava com os olhos, durante as homilias na igreja, quando andava pelo Colégio N. Sra. de Nazaré e pelas ruas. Antes de completar um ano de presença missionária tive que sair para outra missão.


Até hoje, conservo no coração a impactante despedida que fizeram para mim. Confesso, quase como pecado, que quando cantavam "Um certo Galileu", estremecia. Havia momentos em que as letras pareciam falar de mim, mas na verdade diziam de Jesus que tanto desejávamos seguir.

Pergunto, apesar de tudo: Mas nós não devemos amá-Lo tanto a ponto de dizer como S. Paulo: "não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim"?


(Próxima Semana - PARTE II - Aguardem!)

 
 
 

2 comentários


Osvaldo Valente Filho
Osvaldo Valente Filho
11 de jul. de 2023

Que lindo depoimento e vida coerente em Cristo!

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Geraldo Peixoto jr
Geraldo Peixoto jr
02 de jul. de 2023

Show tio 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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