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IN MEMORIAM DO NÍVER DE 36 ANOS DO JACSON EM o1. 09.2024

RECORDANDO O ANIVERSÁRIO DE 36 ANOS DO PADRE JACSON QUANDO PÁROCO DE COARI, DEDICADÍSSIMO A JUVENTUDE DA CIDADE E ÀS VOCAÇÕES.


Bibliografia: O álbum entregue à Sala Memorial CSSR pela Maria de Nazaré (Nazinha), irmã do Jacson, através de mim.


PRIMEIRO TEXTO:

Álbum “VOCÊ É NOSSO AMIGO”


Ao abrir o primeiro álbum, encontramos na folha Nº 1 o título acima, constando no verso a declaração: “JACSON, A PARTIR DO MOMENTO EM QUE COMEÇAMOS A CAMINHAR JUNTOS, COMEÇAMOS A PERCEBER QUE UM ENRIQUECE O OUTRO”. Quem assina é a C.P.J. Coari (Coordenação da Pastoral da Juventude).


Queremos destacar, nesse aniversário de 76 anos do nascimento do Jacson, falecido há 26 anos, a sua amorosa ação pastoral junto da juventude de Coari, AM, tendo como base palavras, desenhos, histórias e declarações que os grupos de jovens escreveram em sua homenagem.


Aqui, trata-se do álbum confeccionado por ocasião do seu 36º aniversário, quando cada grupo de jovens existente na cidade escreveu sua história, elogiando as virtudes, o dinamismo, e a amorosidade do estimado e inesquecível amigo padre e bispo do povo, que priorizou os jovens em sua atenção missionária. Pois falar em prioridade para o Jacson era como abrir o coração de uma mãe, onde tudo cabia, exigindo dele tempo, esforço, arte e criatividade.

Naquele tempo, ainda sem internet e sem os aplicativos que mandam para as nuvens cibernéticas as memórias e fotografias, canções e poesias; as declarações ficavam no coração das palavras que eram registradas em relicários, jamais perdidas, no tempo que não voltaria mais.  Assim nos relatou a Lucia Castro, que com a Neurice Marçal protagonizaram a feitura do álbum.


O presente álbum chegou às minhas mãos como prova da saudade do tempo que se atualizou na minha descoberta junto com outros três álbuns de fotografias do Jacson. Vejam: no ano de 1984, Jacson completava 36 anos.  Cinco grupos de jovens existentes faziam sua festa, em Coari. Graças ao seu dinamismo missionário, deixaram para sempre mensagens de parabenizações. Historizaram desde a fundação dos grupos até aquele momento, deixando mensagens e fotografias, exaltando as virtudes do aniversariante. Foram estes os grupos:


JUF (Juventude Unida Franciscana) – Aconteceu que o único grupo formado que se reunia no antigo Seminário e que depois foi Geraldinato (Casa de Formação para Irmãos redentoristas à exemplo de São Gerado) tinha cessado. Os jovens do bairro do Tauá-Mirim, que lá participavam, resolveram fundar este grupo, que contou com a presença de vários jovens, com destaque de Sônia Matos, Gorete Auxiliadora e José Nogueira, que se tornaram religiosas e padre. Este grupo contou com a liderança dos jovens Souzimar, Helena Maia, Vera, Glória, Irene, Lemos e Rita Lira, entre outros.  

  

 JAC (Juventude da Chagas Aguiar) – Este grupo foi de uma grande teimosia, desde 1973, trocando de nome várias vezes, sempre guiado pela amizade e pela fé, procurando expressar no próprio nome sua espiritualidade. De Juventude Unida no Sangue de Cristo, com a inspiração das Irmãs Adoradoras de Cristo até se chamar JAC, que contou como dirigentes Nazaré Pacheco, Augusto Rosas, Maria José Amorim e Odinéia Martins. Destaco Aureomar da Silva e Walter Freitas, que chegaram a ser padres redentoristas. A união entre eles e a amizade com Jesus eram as marcas desses jovens para anunciar Jesus, através de palavras e ações. Todos se tornaram líderes cristãos e desempenharam serviços eclesiais na paróquia, embora enfrentassem, a cada ano, mudanças no seu quadro de participantes, porque sempre alguns migravam para Manaus em busca de emprego e para seguir em seu projeto de vida religiosa.


JUCES (Juventude Unida da Comunidade do Espírito Santo – Bairro de Santo Afonso) – No álbum que tenho em mãos, este grupo começa com a ideia de que os jovens que já atuavam nos serviços pastorais da Capela de Santo Afonso, organizassem-se em um tipo de comunidade de jovens, através de reuniões para tal fim. Essa prática foi totalmente apoiada pelo Jacson. A Anália Batalha e sua irmã Naíde, com reforço de Marilda Duarte, Lázaro Tomás e irmão, efetivaram a iniciativa. Os pais dos jovens solicitaram que um casal estivesse com eles no grupo e assim aconteceu com a presença do jovem casal Raimundo Maciel e Antônia Fé. Houve mudança de coordenadores, que em rodízio contou com o Raimundo Barreirinha, Francisco Bezerra, Reinaldo Fogassa e Adaildo Alves.  Durante a celebração dos 36 anos do Jacson, o grupo tinha como coordenadora a Naíde Batalha que muito se articulou com os líderes dos outros grupos.


JUAF (Juventude Unida Amigos de Fé, Bairro Duque de Caxias) – O bairro estava se formando e precisava de jovens missionários para mobilizar os que por lá moravam. Raimundinha Cavalcante e Edinilde Balieiro foram as pioneiras para mobilizar os jovens do local que contou com o Cosmo Nazareno e a Dona Marina Muniz, mãe da Sandra e Solange. Depois com o José Raimundo. Este começou a viajar com a equipe das comunidades rurais e iniciou com o apoio da Irmã Terezinha, ASC, a incentivar os jovens da Ilha do Ariá, Esperança, Vila Lima. Este grupo JUAF ficou conhecido como o vinculador dos jovens da cidade com os jovens das comunidades rurais da vizinhança. Os jovens relacionavam-se com o mundo rural por conta do Raimundo Maciel e o José Raimundo que viajavam com a Equipe Pastoral das Comunidades Eclesiais de Base com o Pe. Nelson Peixoto, sem faltar o apoio da Moza Santos, Antônio Maciel, Egberto, Edvar e Marionilde. Podemos dizer aqui que o JUAF foi um grupo de Jovens Missionários.   ENTÃO:


O volume do apoio e da veiculação da graça do Redentor a todos os jovens de Coari, no final dos anos 70 e os primeiros cinco anos da década de 80, foi um raio luminoso, trazido pelo Jacson, entre tantos outros trabalhos de iniciativas promocionais da fé e da devoção, realizados nesta memória agradecida que fazemos.




Finalizo destacando dois momentos maravilhosos da Pastoral da Juventude da cidade e do interior. Refiro-me ao Encontrão dos Jovens, que mobilizava quase mil jovens, como um verdadeiro festival de música e oração, ao ponto de fazer concorrência, se fosse o caso e assim se prestasse, com a mobilização dos eventos do Santuário de Aparecida (SP), da Canção Nova ou do Pe. Marcelo.


O outro momento acontecia e se chamava Retiro do Carnaval. Jovens de todas os grupos e os amigos destes se reuniam para rezar, cantar e passar os dias num exercício de fraternidade e serviço comunitário, muitos trazendo seus familiares para cozinhar, dar testemunhos de vida e acompanhar os filhos. Ocasião em que talentos musicais apareciam, tendo como atração principal as letras e as canções que o Jacson entoava e as pregações que fazia.   

Neson Peixoto - 01.09.2024.

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